segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Nem luz de astro nem luz de flor somente:..



Rσ∂яιgσ:
07/09/2008
Nem luz de astro nem luz de flor somente: um misto
De astro e flor. Que olhos tais e que tais lábios, certo,
(E só por serem seus) são muito mais do que isto...
Ela é a tulipa azul do meu sonho deserto.

Onde existe, não sei, mas quero crer que existo
No mesmo nicho astral entre luares aberto,
Em que branca de luz sublime a tenha visto,
Longe daqui talvez, talvez do céu bem perto.

Ela vem, (sororal!) vibrante como um sino,
Despertar-me no leito: ouro em tudo, — na face
De anjo morto, na voz, no olhar sobredivino.

Nasce a manhã, a luz tem cheiro... Ei-la que assoma
Pelo ar sutil... Tem cheiro a luz, a manhã nasce...
Oh sonora audição colorida do aroma!

Alphonsus de Guimarães

2 comentários:

Anônimo disse...

Teu blog é simplesmente L I N D O!

Passear por aqui foi como ganhar recostar numa cadeira de balanço num final de tarde, quando o corpo já cansado pede um pouco de descanso.

Há de tudo um pouco para nos encantar o olhar, enternecer o coração e perfumar a alma: belos poemas, lindas imagens, mensagens magníficas, receitas deliciosas, conselhos muito úteis, orientações, enfim, um misto de coisas agradáveis e altamente benéficas para o nosso deleite.

Adorei ter estado aqui, e prometo voltar! Grata por me deixar entrar sem bater à porta, sem pedir licença.

Deixo-te uma mimosa e perfumada flor do campo que meu olhar colheu enquanto, sentada na cadeira de balanço, pude apreciar o generoso presente que teu coração nos oferta por aqui.

Fica também um beijo na tua alma!

Rose"O que fazemos na vida, ecoa na eternidade... disse...

Obrigada Beatriz!
É uma enorme satisfação receber visitas tão amáveis!
Seja bem vinda SEMPRE.