segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Uma partida

Acreditávamos que poderíamos fazer areia em diamantes, em poder fazer florestas no deserto. Fizemos as promessas mais imposssiveis, prometeu que era para a eternidade. Suas lágrimas eram tão reais como a minha intenção de ajudar. Acreditei que seria o meu melhor pupilo, aquele que conseguiria ultrapassar todas as minhas expectativas. Depositei toda sorte de fortuna da minha confiança em você.
Eu pensava que você era especial! Que fosse que nem os outros, que poderia ir além do horizonte, que se libertaria dos sentidos para as possibilidades. Por que foi capaz de destruir com tão perversão esse desejo? Pensava que a amizade valia de algo, mas será? Te dei os meios, ensinei a utilizar a ferramentas, e agora vem perverter tudo que havia ensinado? Ou será que você nunca quis aprender?
Pois bem, eu nunca pensei que precisaria fazer isso com você, mas... que comece o jogo! Você quis movimentar suas peças contra mim, contra o que acreditávamos, a tudo que defendíamos. Se queres assim, assim será! Mas tome cuidado, nunca foi de ter piedade nisso. O tempo que você tinha, acabou-se.
E se caso, você pergunte se eu terei a capacidade de enfiar o punhal sobre a garganta sobre o rei, devo lhe dizer que o tabuleiro é formado ao meu favor. Já que teu coração é tão cego como o bispo que não consegue ser capaz de fazer nada adiante do inimigo à frente. As possibilidades estão abertas à aquele que deseja receber.
Nem mesmo a sua muralha de mentiras e torres de manipulação seriam capazes de se proteger diante do meu Cavaleiro imponente. Eles serão capazes de ultrapassar todas essas barreiras e até mesmo destrui-los, para enfim destruir o corrupto Rei impotente que tende deixar governar.
E não se preocupe, caso pense que deixarei um lágrima para o pranto. Não terá. Haverá um sorriso, para enfrentar de maneira diligente, obstinada e persistente. E ah! Antes que eu esqueça... xeque-mate.
Mosiah José
Fonte:
limiteinconsciente.blogspot

Nenhum comentário: